domingo, 19 de fevereiro de 2017

O presidente Donald Trump voltou a atacar, na manhã deste sábado

O presidente Donald Trump voltou a atacar, na manhã deste sábado (11), o Judiciário, dizendo que o sistema legal do país está "quebrado" após a decisão de uma corte de apelação mantendo a suspensão ao seu decreto que veta a entrada de refugiados e cidadãos de sete países de maioria muçulmana. 
"Nosso sistema legal está quebrado! '77% dos refugiados que tiveram a entrada permitida nos EUA desde a suspensão [do veto] a viagens vieram de sete países suspeitos' (WT) TAO PERIGOSO!", escreveu Trump, em referência a matéria do "Washington Times'. 
A reportagem diz que 77% dos 1.100 refugiados que entraram no país desde a liminar concedida por um juiz federal de Seattle (no Estado de Washington), no último dia 3, até a última quinta-feira (9) são cidadãos de Síria, Iraque, Irã, Sudão e Somália -que junto com Líbia e Iêmen foram os países vetados por Trump em seu decreto. 
Folha fez um levantamento junto ao Centro de Processamento de Refugiados, que trabalha com o governo americano, do número de refugiados que haviam chegado desde a liminar até a sexta (10): 1.462, de 21 países. Destes, 402 eram sírios e 340 iraquianos. 
O decreto assinado por Trump no último dia 27 proibia a entrada de refugiados de qualquer nacionalidade por 120 dias e de cidadãos desses sete países -que segundo ele, representam ameaça terrorista aos EUA- por 90 dias. 
Consultado, o Departamento de Segurança Doméstica não revelou quantos indivíduos desses sete países teriam chegado aos desde que a liminar entrou em vigor. 
Antes do ataque de sábado, o presidente já havia dito que os tribunais do país são muito "políticos" e que a audiência realizada pelos três juízes da corte de apelação que manteve a suspensão foi "vergonhosa". No último domingo, disse que o juiz James Robart, responsável pela liminar, e o sistema judiciário deveriam ser culpados se "algo acontecesse" nos EUA. 
O juiz indicado para a Suprema Corte, Neil Gorsuch, chegou a afirmar a um senador democrata na quinta-feira que os ataques recentes do presidente ao Judiciário eram "desmoralizantes" e "desanimadores". 
A declaração foi confirmada por um assessor de Gorsuch, mas, no dia seguinte, Trump disse que o democrata Richard Blumenthal tirou a fala de contexto. 
MURO 
Trump também usou as redes sociais para rechaçar estimativas de que o muro que deseja construir na fronteira dos EUA com o México custaria mais do que o previsto. 
Relatório do Departamento de Segurança Doméstica estima o valor em US$ 21,6 bilhões -durante a campanha, o republicano afirmou que gastaria US$ 12 bilhões. 
"Estou lendo que o muro vai custar mais do que o governo pensou, mas ainda não me envolvi no projeto ou nas negociações", disse. "Quando eu participar, assim como com os programas dos caças F-35 e do Air Force One, o preço virá abaixo."

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

preocupação com instabilidade de Donald Trump

Segundo o texto, “a grave instabilidade emocional indicada pelo discurso e pelas ações do senhor Trump o tornam incapaz de servir de forma segura como presidente”.
Enviada ao jornal por Lance Dodes, professor assistente aposentado de psiquiatria na Faculdade de Medicina de Harvard, e por Joseph Schachter, ex-presidente do Comitê de Propostas de Pesquisa da Associação Psicanalítica Internacional, a carta é subscrita por outros 33 psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais.
Segundo os autores, a preocupação citada é atribuída a um texto de Charles M. Blow publicado pelo jornal no dia 9 de fevereiro (leia aqui, em inglês).
O texto diz o seguinte:
“Charles M. Blow descreve a constante necessidade de Donald Trump de “moer a oposição sob seus pés”. Como profissionais de saúde mental, compartilhamos a preocupação do senhor Blow.
O silêncio das organizações de saúde mental do país se deve a uma resolução auto-imposta sobre avaliar figuras públicas (a Regra Goldwater da Associação Americana de Psiquiatria, de 1973). Mas esse silêncio resultou em uma falha em ceder nossa experiência a preocupados jornalistas e membros do Congresso neste momento crítico. Tememos que exista muito em risco para continuarmos em silêncio.
O discurso e as ações do senhor Trump demonstram uma inabilidade de tolerar visões diferentes das suas, levando a reações de raiva. Suas palavras e comportamento sugerem uma profunda inabilidade em desenvolver empatia. Indivíduos com esses traços distorcem a realidade para atender seu estado psicológico, atacando fatos e aqueles que os transmitem (jornalistas, cientistas).
Em um líder poderoso, esses ataques estão sujeitos a aumentar, à medida que seu mito pessoal de grandeza parece ser confirmado. Acreditamos que a grave instabilidade emocional indicada pelo discurso e pelas ações do senhor Trump o tornam incapaz de servir de forma segura como presidente”

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sábado, 11 de fevereiro de 2017

O presidente Donald Trump


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O presidente Donald Trump voltou a atacar, na manhã deste sábado (11), o Judiciário, dizendo que o sistema legal do país está "quebrado" após a decisão de uma corte de apelação mantendo a suspensão ao seu decreto que veta a entrada de refugiados e cidadãos de sete países de maioria muçulmana.
"Nosso sistema legal está quebrado! '77% dos refugiados que tiveram a entrada permitida nos EUA desde a suspensão [do veto] a viagens vieram de sete países suspeitos' (WT) TAO PERIGOSO!", escreveu Trump, em referência a matéria do "Washington Times'.
A reportagem diz que 77% dos 1.100 refugiados que entraram no país desde a liminar concedida por um juiz federal de Seattle (no Estado de Washington), no último dia 3, até a última quinta-feira (9) são cidadãos de Síria, Iraque, Irã, Sudão e Somália -que junto com Líbia e Iêmen foram os países vetados por Trump em seu decreto.
A Folha fez um levantamento junto ao Centro de Processamento de Refugiados, que trabalha com o governo americano, do número de refugiados que haviam chegado desde a liminar até a sexta (10): 1.462, de 21 países. Destes, 402 eram sírios e 340 iraquianos.
O decreto assinado por Trump no último dia 27 proibia a entrada de refugiados de qualquer nacionalidade por 120 dias e de cidadãos desses sete países -que segundo ele, representam ameaça terrorista aos EUA- por 90 dias.
Consultado, o Departamento de Segurança Doméstica não revelou quantos indivíduos desses sete países teriam chegado aos desde que a liminar entrou em vigor.
Antes do ataque de sábado, o presidente já havia dito que os tribunais do país são muito "políticos" e que a audiência realizada pelos três juízes da corte de apelação que manteve a suspensão foi "vergonhosa". No último domingo, disse que o juiz James Robart, responsável pela liminar, e o sistema judiciário deveriam ser culpados se "algo acontecesse" nos EUA.
O juiz indicado para a Suprema Corte, Neil Gorsuch, chegou a afirmar a um senador democrata na quinta-feira que os ataques recentes do presidente ao Judiciário eram "desmoralizantes" e "desanimadores".
A declaração foi confirmada por um assessor de Gorsuch, mas, no dia seguinte, Trump disse que o democrata Richard Blumenthal tirou a fala de contexto.
MURO
Trump também usou as redes sociais para rechaçar estimativas de que o muro que deseja construir na fronteira dos EUA com o México custaria mais do que o previsto.
Relatório do Departamento de Segurança Doméstica estima o valor em US$ 21,6 bilhões -durante a campanha, o republicano afirmou que gastaria US$ 12 bilhões.
"Estou lendo que o muro vai custar mais do que o governo pensou, mas ainda não me envolvi no projeto ou nas negociações", disse. "Quando eu participar, assim como com os programas dos caças F-35 e do Air Force One, o preço virá abaixo."

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Entenda a reforma do ensino médio

O que é a reforma?

É um conjunto de novas diretrizes para o ensino médio implementadas via Medida Provisória apresentadas pelo governo federal em 22 de setembro de 2016. Por se tratar de uma medida provisória, o texto teve força de lei desde a publicação no "Diário Oficial". Para não perder a validade, precisava ser aprovado em até 120 dias (4 meses) pelo Congresso Nacional.

Quem elaborou a MP?

A MP foi elaborada pelo Ministério da Educação e defendida pelo ministro Mendonça Filho, que assumiu a pasta, após a posse de Michel Temer, em 1º de setembro de 2016.
Antes da MP, estava em tramitação na Câmara o Projeto de Lei nº 6840/2013, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Entidades como o Movimento Nacional pelo Ensino Médio defendiam a continuidade da tramitação e das discussões sobre o PL. Governo e congressistas dizem que o conteúdo da MP considera discussões da Comissão Especial que resultou no PL.

O que ficou definido na reforma?

A reforma flexibiliza o conteúdo que será ensinado aos alunos, muda a distribuição do conteúdo das 13 disciplinas tradicionais ao longo dos três anos do ciclo, dá novo peso ao ensino técnico e incentiva a ampliação de escolas de tempo integral.

Milhares ouviram audiência sobre veto migratório de Trump

Audiência no Tribunal de Recurso de São Francisco terá ultrapassado a barreira de um milhão de ouvintes e espectadores
Milhares de pessoas ouviram na terça-feira os argumentos apresentados pelo estado norte-americano de Washington e pelo departamento de Justiça de Donald Trump sobre o veto migratório, durante uma audiência no Tribunal de Recurso de São Francisco. O tribunal decidiu adiar uma decisão final sobre o veto.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Governo Trump recorre contra decisão judicial que derrubou veto a imigrantes

Neste sábado, o governo americano anunciou que cumpriria a medida judicial. A diplomacia americana anunciou a revisão da suspensão provisória de cerca de 60.000 vistos concedidos a cidadãos desses países, e o Departamento de Segurança Interna disse que "suspendeu todas as ações que aplicam" o decreto.
Em um primeiro momento, o Departamento de Justiça não tomou uma decisão imediata. "O Departamento espera rever a ordem escrita do tribunal e determinará os próximos passos", disse em comunicado, segundo a Reuters.
Outras pastas, no entanto, anunciaram que cumpririam a ordem judicial. O Departamento de Estado dos Estados Unidos vai permitir que pessoas portadoras de vistos possam entrar no país. “Nós revisamos a revogação provisória de vistos”, afirmou o departamento em comunicado. “Aqueles indivíduos com vistos que não foram fisicamente cancelados agora podem viajar se o visto estiver válido.”
Já o Departamento de Segurança Interna informou que vai parar de sinalizar passageiros de determinados países, conforme a ordem executiva assinada por Trump. Viajantes de Irã, Iraque, Síria, Sudão, Somália, Líbia e Iêmen eram os alvos do decreto de Trump.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Suspeito de vários roubos e furtos é preso por ter 3 balas no bolso

Um jovem de 22 anos, suspeito de envolvimento em vários roubos e furtos, foi preso em flagrante nesta sexta-feira (3), na Zona Leste de Porto Velho, quando levava três balas ponto 40 e uma pequena quantidade de entorpecente nos bolsos. O homem foi autuado por porte ilegal de arma.
O flagrante, segundo a polícia, aconteceu no bairro Ulisses Guimarães. De acordo com boletim de ocorrência, o rapaz estava na rua, em frente a casa onde mora, quando foi abordado pela PM.
Em revista, a polícia achou o entorpecente e as três balas em um dos bolsos da bermuda que o suspeito usava. O jovem é suspeito de estar envolvido em diversos crimes ocorridos naquela região. No crime mais recente, segundo uma testemunha, ele teria roubado 35 botijões de gás de cozinha. O caso foi registrado na Central de Flagrantes e a Polícia investiga o caso

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Embaixadora dos EUA na ONU culpa Rússia por novos atos de violência na Ucrânia

a embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas, Nikki Haley, culpou a Rússia nesta quinta-feira (2) pela recente onda de violência no leste da Ucrânia e alertou que as sanções contra os russos relacionadas à Ucrânia não serão retiradas até que Moscou devolva Crimeia a Kiev.
"Considero lamentável que, na minha primeira aparição aqui, eu precise condenar as ações agressivas da Rússia", disse Haley, fazendo suas primeiras observações públicas no Conselho de Segurança desde que assumiu o cargo de representante dos Estados Unidos na ONU, no mês passado.
"Não deve acontecer, nem ser assim. Queremos melhorar nossas relações com a Rússia, mas a situação extrema no leste da Ucrânia é uma condenação clara e forte das ações russas."
As declarações dela ocorrem em meio à especulação sobre as intenções do novo presidente norte-americano, Donald Trump, em relação a Moscou. Trump elogiou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e expressou o desejo de melhorar as relações entre os dois países.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Trump dificulta a emissão de visto para turistas brasileiros

A mesma ordem executiva emitida pelo presidente Donald Trump na sexta-feira (27), que baniu a entrada de refugiados sírios no país e vetou o ingresso de cidadãos de sete países de maioria muçulmana no país por 90 dias também alterou os procedimentos para a solicitação de visto para os EUA, incluindo os pedidos de solicitantes no Brasil. As novas regras começaram a valer nesta semana. A embaixada dos EUA no Brasil confirmou ao UOL que entre as mudanças está a regra para a realização de entrevistas --a partir de agora, solicitantes que pedirem a renovação de seus vistos na mesma categoria deverão passar por entrevista -- antes, ela era dispensada se o pedido fosse feito até 48 meses após o vencimento. As regras para a isenção da entrevista também mudaram. A partir de agora, somente quem tem menos de 14 anos ou mais de 79 está dispensado. Antes, jovens entre 14 e 15 anos e idosos acima de 66 anos que pediam o visto pela primeira vez não precisavam realizar a entrevista no consulado. Vale lembrar ainda que solicitantes com o visto expirado há menos de 12 meses e pretender renová-lo na mesma categoria também não precisam passar pela entrevista. A versão traduzida da ordem executiva está disponível no site da Embaixada dos EUA no Brasil. Os procedimentos para a emissão de cada tipo de visto americano também estão no site da missão diplomática americana no país.